quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sono, tenho sono


(...) Meu querido, como fui eu capaz de me deixar de ti assim? Agora vejo que me ficas tão bem, me fazes tão mal. Talvez sejas o único que me acompanhas nesta minha loucura, loucura de gostar de ti , loucura de não suportar a tua loucura. Como aguento eu tal insanidade mental? Minha ou tua? Nossa talvez.
Um dia, como ontem, vou-me arrepender de ti, um dia, como hoje, vou precisar de ti. Sim, talvez não compreendas este meu vicio, vai muito para além de ti, no entanto, ajuda-me contigo.
Maus dias, dias difíceis, deixei de acreditar que sejam o ultimo, voltei a morrer. Comigo morreu tudo em que um dia acreditei.
Estarei eu melhor assim? Poderia dormir, seria mais fácil, mas eu insisto em ficar acordada por muito difícil que seja.

4 comentários:

Catarina Rodrigues disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Catarina Rodrigues disse...

E hoje sei... Vais ser uma jornalista brilhante.

Catarina Rodrigues disse...

"Agora vejo que me ficas tão bem, me fazes tão mal."

Fecha os olhos... dorme... quando eu chegar a casa vou ao teu quarto, deito-me ao teu lado uns minutos, sinto-te quente, confortável, dou-te um beijo e deixo-me ver-te dormir.

Há dias em que anseio chegar a casa, correr para o teu quarto, deitar-me ao lado, deixar-me ficar ali o tempo necessário até voltar a perceber que na verdade me basta que tu existas.

Cátia disse...

És aquilo a que chamo de minha base, não porque te vejo como um exemplo(que vejo), mas sim porque tenho uma necessidade de ti, és minha irmã.