segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dias

Difícil? Não, difícil foi pouco por momentos, difícil ,por vezes, tornou-se rotina, difícil insistes tu em ser.
Acaba. Acaba assim com a minha existência, acaba porque eu sei, acaba pelo o que eu não sei, acaba porque me dói, acaba porque me deixo ir.

sábado, 22 de maio de 2010

Agora me lembro de ti, minha querida irmã, como te fica bem a loucura. Lembro-me de ti e não choro. Hoje percebi, hoje sei, és o meu lugar de segurança, bastas tu, só tu.
Mas, por agora, choro outra vez.
Volta, sonhos sentem a tua falta, eu sinto a tua falta.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Acordo amanhã

Até que ponto? Até que ponto podemos ficar sem nos perdermos?
Daqui para onde não sabemos, daqui para onde ansiamos, daqui para o que mais tememos.
Vamos? Vens? Dás-me o privilégio da tua companhia?
Decidi, sempre que te vejo assim sozinho, não perturbar, a partir de hoje limito-me a ver, que seja consolo porque perto não aguentas.
Peço desculpa, sou constante erro.
Deixa-me chorar, vou dormir.

sábado, 15 de maio de 2010

Põe-me as mãos nos ombros...
Beija-me na fronte...
Minha vida é escombros,
A minha alma insonte.
Eu não sei porquê,
Meu desde onde venho,
Sou o ser que vê,
E vê tudo estranho.
Põe a tua mão
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo.

Fernando Pessoa

Fiquei

Quero um pouco dela, desta vez não vou ficar assim.
Sim culpa-me, chateia-te, revolta-te, falta-me ao respeito, grita comigo, a culpa foi inteiramente minha porque te deixei.
Tardes deixaram de ser conforto, lugar de encontro.
Diz-me como vamos nós sobreviver?
Cansei-me de viver sufocada pela tua respiração, lamento mas agora quem respira sou eu.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Bagagem

Água, água, água, quero água, estou louca.
Escondi-me por trás de uma decisão por decidir, tentei fugir dizendo que estava escolhido. Ainda penso eu que sou capaz de evitar o inevitável, quando existe sempre alguém que me lembra que problemas existem e, por muito difícil que possam ser, eu tenho de saber lidar com eles.
Agradecida? Pouco, talvez um dia diga obrigada, agora não, não agora.
Quero parar, parar e lembrar-me que o difícil de tão cansado se torna fácil.
Vou assim cansar-me das tuas memórias, deixar a tua bagagem por aí e ficar apenas contigo. Tu sem ela és simples, muito mais simples.
Amo-te.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sou feliz.


Talvez pelo momento nos parecesse pouco, talvez no minuto a seguir desejássemos mais, talvez hoje relembremos com saudade.
Quando é difícil, quando tudo o que dizes parece errado de ouvir, há sempre o que vemos que parece certo de permanecer.
Palácio de Cristal, um dia lembro-me de ti.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

os teus vicios

Felicidade

Tu caminhas para ela, eu fujo, mas na verdade quem já chegou fui eu. Talvez seja por isso mesmo...

Sono, tenho sono


(...) Meu querido, como fui eu capaz de me deixar de ti assim? Agora vejo que me ficas tão bem, me fazes tão mal. Talvez sejas o único que me acompanhas nesta minha loucura, loucura de gostar de ti , loucura de não suportar a tua loucura. Como aguento eu tal insanidade mental? Minha ou tua? Nossa talvez.
Um dia, como ontem, vou-me arrepender de ti, um dia, como hoje, vou precisar de ti. Sim, talvez não compreendas este meu vicio, vai muito para além de ti, no entanto, ajuda-me contigo.
Maus dias, dias difíceis, deixei de acreditar que sejam o ultimo, voltei a morrer. Comigo morreu tudo em que um dia acreditei.
Estarei eu melhor assim? Poderia dormir, seria mais fácil, mas eu insisto em ficar acordada por muito difícil que seja.

terça-feira, 4 de maio de 2010


Sinto-me ridiculamente frustrada e cansada, não consigo. Tiraste-me a minha única forma de ficar, agora não consigo, fica tu por favor fica.
Ligo ou não ligo?

domingo, 2 de maio de 2010

Como foi?

Por falta de felicidade, sou deprimidamente feliz.
Achei fascinante como o fizeste, como te vi acordar assim de um dia para o outro, como agora és tão grande de ti mesmo.
Gostar de ti é, e sempre foi, das coisas mais intrigantes na minha vida.
Curioso. Pergunto-me como o fazes? Nunca foi fácil, não para mim, eu desconhecia isto. Talvez um dia me percebas.
Eu deixo, tu é que nunca quiseste reparar.
Um dia dás-me razão, eu sei.